quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Casamento: o difícil é começar....


Os primeiros passos do casal
A atual dificuldade de construir uma família nasce, em geral, da incapacidade dos jovens de elaborar projetos e do medo que sentem em relação ao futuro, como conseqüência do seu despreparo para tomar decisões definitivas, e da falta de um modelo de projeto familiar.
Os jovens casais encontram-se encurralados entre problemas estruturais objetivos (estudos intermináveis, difícil ingresso no trabalho, problemas familiares, falta de recursos econômicos) e incertezas subjetivas (dificuldade psicológica para tornar-se independente da família de origem, elaboração de projetos para a vida futura de casal, dificuldade de aceitar-se na condição de pai ou mãe).
Mas essa situação não depende apenas dos jovens. Toda a sociedade está despreparada e privada de valores que possam servir de referência para o início de uma vida a dois.


Amor e sexo
O corpo tem em si uma certa ambivalência. É verdade que «eu sou o meu corpo»; porém, também é verdade que «eu tenho um corpo». Isso quer dizer que o corpo vive ao mesmo tempo as dimensões do “ser” e do “ter”. A sexualidade exprime também essa ambivalência e muitas vezes torna difícil a sua dimensão de doação, de “dom de si”, tendendo instintivamente a “tomar para si”. Para evitar esse risco que mata o amor, a relação sexual deveria ser o cume de uma comunhão que o casal procura construir durante o dia todo.
O amor não pode ser inventado num passe de mágica durante a relação sexual. É necessário construir uma convivência, uma comunhão de vida feita de diálogo, afeto, serviço, demonstrando com fatos concretos o bem que um quer ao outro. A relação sexual deveria ser como a ponta de um iceberg que tem a sua base imersa em todo o contexto da vida familiar.
Certamente o matrimônio como instituição, sem a sexualidade, é um esqueleto sem vida; mas é também verdade que a sexualidade fora do matrimônio acaba sendo simplesmente uma forma de egoísmo a dois.


Questão de diálogo
De vários modos está vindo em evidência hoje como a comunicação é um fato indispensável para a vida de um casal. Quando falta diálogo, também o relacionamento entra em crise.
Mas para amar realmente basta ser apenas bom comunicador? Não, é o amor a condição fundamental — o caminho por excelência — por meio da qual se pode retomar o diálogo, quando ele está comprometido. Portanto a “palavra de ordem” é: Comunicar para amar e amar para comunicar.


O primeiro filho
Em geral, quando o equilíbrio da convivência a dois ainda está se consolidando, os casais jovens devem enfrentar uma nova realidade: a chegada do primeiro filho. Essa novidade pode desestabilizar o relacionamento do casal, sobretudo porque ele vem como um desconhecido. Nesse sentido a atitude mais certa que os pais podem ter é acolher o filho sem idéias preconcebidas, como uma nova vida, toda a ser descoberta. Fazendo assim, a sua presença, ao invés de ser um obstáculo, será uma riqueza para o relacionamento do casal.

Um comentário:

Silvania disse...

Oi Sil!
Acredita q eu vi hj seu comentario no meu blog? Eu dei uma abandonada nele, + quando ví seu me inspirei, nossa, ta lindo, viu?
Queria t pedir uma coisa:
Manda pro meu email o modelo do chá d cozinha?
rsrsrs
pazebem1@hotmail.com

BjãoOoO

E tudo d bom pra vc!!!